
Quando íamos aos sapos era sempre a mesma coisa.
A malta fartava-se de rir às cambalhotas com os cigarros que o Gouveia lhes dava, os filhas das putas chupavam tudo e ficavam inchados como uma beterraba grelada. Pobres bichos.
Uma vez, ainda me lembro, havia um que tava mais teimoso que os outros e cuspia sempre o cigarro para o chão. O Gouveia apertou-o com tanta força que o sapo lhe fujiu das mãos e saltou-lhe para a cara.
Aquilo é que foi rir a bom rir. Depois lavamos todos as mãos e fomos comer pão com manteiga lá para casa.
« Que rico paposseco com manteiga.» - exclamou o Gouveia. Desatámos todos às gargalhadas.
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