Thursday, November 23, 2006

Naquela semana não se falou de outra coisa.
Apareceu por lá um senhor que nem era estranho nem era normal, era só um senhor.
Em poucos dias vendeu uma série de material, uns patins ao Teixeira, um "1,2,3" à mãe do Gouveia, uma bigorna ao meu pai e um avião que ninguém teve coragem de lhe pegar. Acho que tiveram medo de qualquer coisa, ninguém queria assumir a responsabilidade e calaram-se todos.
Se não fosse o dinheiro do peditório tinha comprado a merda do avião, pelo menos não tinha ficado entalado até hoje.

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