Thursday, November 23, 2006

Os almoços na casa do meu tio Faustino eram como ir à missa do Diabo. Era o que dizia a minha tia Judite com verdade!
Pataniscas com arroz de feijoca, salada de alface, pepino e cebola, pão do Zé da Russa e água-pé prós miudos.Vamos embora!
Um gaijo saia de lá cheio de calor e todo encarnado, uma pançada que não lembrava nem ao menino Jesus.
Houve um Sábado que a minha tia teve que guardar as pataniscas todas à pressa.
Parece que tinha morrido o cura e o pessoal ficou sem almoçar. No dia do enterro, o meu tio ficou lá atrás connosco, contou-nos anedotas a marcha toda. Ia destapando o Taparowere das pataniscas e enchemos o bandulho à mesma. Acho que foi o cura da primeira comunhão, não tenho a certeza.

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